CONTROVÉRSIA
É com prazer que reproduzimos o seguinte artigo publicado no jornal El Universal, de Madrid, referente à polêmica, que vários periódicos da corte anunciaram, entre o presidente da Sociedade Espiritista Espanhola e o Padre Sánchez.
O artigo indicado teve publicidade também no jornal La Igualdad, ao qual o enviou nosso irmão Torres Solanot, como contestação a um suelto que se pode qualificar como bastante incoveniente: e houve sem dúvida de compreendê-lo assim o Diretor desta última publicação, quando ao enviá-lo para a estampa o precede de um preâmbulo que anula quase totalmente o que foi dito pelo autor do suelto, e além disso também o faz ao transcrever nas colunas do mesmo periódico um outro artigo, também de contestação ao mencionado suelto, de autoria do nosso irmão e colaborador J. Navarrete que reproduziremos no próximo número por estarmos impedidos neste devido ao excesso de material.
CIÊNCIAS E LITERATURA
Teve início entre o senhor visconde de Torres Solanot e o ilustre sacerdote católico D.Miguel Sánchez uma polêmica acerca do espiritismo, que promete ser tão animada quanto curiosa.
Considerando o interesse de nossos leitores, e desejosos de contribuir para o esclarecimento de todas as questões científicas, concedemos este espaço de nosso periódico a um dos contendentes que de forma cortês o solicitou para seus escritos.
Ao que poderia ser conveniente a ambos, oferecemos também ao Padre Sánchez as colunas de EL UNIVERSAL, esperando que nossas notórias opiniões em matéria religiosa não serão um empecilho a aceitação desta oferta, que com a melhor das intenções faremos, para que as doutrinas sustentadas durante o duelo científico não cheguem ao público desfiguradas ou obscurecidas por brevíssimos extratos, e para a garantia de imparcialidade aos juízes da disputa.
Dito isto, nos falta apenas advertir que somos completamente alheios à polêmica: oferecemos este espaço, porém reservamos nossa opinião.
O ESPIRITISMO À LUZ DA RAZÃO
Desafio ao Padre Sánchez
Há poucos anos que na América começaram a chamar a atenção alguns fenômenos análogos aos que são descritos em todos os povos; fenômenos que constituem a história de um fato continuamente reproduzido, com uma ou outra propriedade, porém ainda não submetido à observação e ao raciocínio, jamais subordinado a investigação, análise e a crítica, aos processos que dão lugar à ciência.
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Visconde de Torres Solanot |
Os fenômenos a que nos
referimos, denominados vulgarmente das mesas girantes e dos
espíritos batedores,
invadiram, pouco depois, os principais povos da Europa, despertando
sentimentos bem opostos: admiração em uns, repulsa em outros,
fervente fé em alguns e desprezo na maioria dos homens que ouviram
sobre o que foi logo chamado de Espiritismo,
e que no conceito geral era uma nova loucura, uma nova manifestação dos
extravios do entendimento humano. Essa loucura, entretanto, foi
sucessivamente radicando-se entre os povos mais cultos de ambos
continentes; criou sociedades e círculos de experimentação e
estudo, fundou periódicos, publicou livros, e chegou a fundar uma
numerosíssima falange de adeptos, abrigados nos centros de maior
movimento intelectual e entre as classes ilustres da sociedade.
Hoje
essa falange – que compõe os espíritas – já apresenta orgulhosa uma doutrina, uma
grande e transcendental aspiração; começa a ensaiar uma filosofia;
logo desenvolverá uma ciência,
ou melhor dizendo, um auxiliar das ciências. Esses fenômenos,
aparentemente, uma das muitas pequenas causas que levam aos efeitos
mais extraordinários, encerravam o gérmen de um estudo necessário
e como tal fecundo e proveitoso: o estudo do espírito e da matéria,
para chegar, através da investigação experimental e racional, até a
síntese de ambos, fundindo os sistemas opostos no sincretismo que
vem a determinar uma nova fase da ciência, anunciada pela filosofia
espiritista.
Laboriosa
é a obra; o resultado alcança ao infinito. Assim que comece o
Espiritismo por reconhecer o progresso ilimitado. Admitindo esse
princípio fundamental, e muitos dos quais esta escola filosófica formulou e abstraiu, está, contudo, isento de cair no
panteísmo atribuído a Saint Simon, Lerroux, Fourrier, Owen e demais
partidários do progresso indefinido, porque considera a Deus como o
Ser que é, diante de tudo, sobre tudo e fora de tudo: infinitamente
infinito, absolutamente absoluto.
Deste
conceito do Ser que é sendo e querendo cria, pode o Espiritismo deduzir sua teoria da criação, que o leva a admitir, junto aos últimos descobrimentos da ciência astronômica, a pluralidade dos mundos,um princípio que se vislumbra, como concepção puramente
ideal, em alguma teogonias e filosofias da antiguidade, e que em 1640 a expunha um dos notórios precursosres de nossas doutrinas: Cyrano de
Bergerac, contra a pessoa e as respectivas obras, que só nos chegaram
mutiladas, se levantou a estúpida intolerância religiosa.
E
como consequência dessa teoria, e servindo-se e apoiando-se nas
ciências, o Espiritismo se abre a estes novos horizontes, levando-as desde então a retificar algumas de suas apreciações e mostrando-as o
caminho da ciência única.
Mas onde abre um vasto campo às investigações e fornece pontos de
partida para estudos subsequentes, é nas esferas dos desenvolvimentos
espirituais, do conhecimento dos seres, espíritos encarnados ou
desencarnados. "Estes
seres são, diz o Espiritismo, com
relação
a
Deus porque Ele é, e são por
serem
criaturas; mas como participam da essência divina, são também da
mesma forma absolutos,
ainda
que
relativamente. Eles são individuais, são relativamente livres para a sua participação na essência... Seres que serão mais pessoais e terão mais liberdade à medida que se aproximarem de Deus, que cria seres a partir da mesma essência, e assim como são criados de uma única essência, os cria a todos do mesmo modo. Logo todos os seres são inicial e essencialmente iguais - Todos os seres são perfectíveis - A alma estará cada vez mais próxima da perfeição, sem nunca ser perfeita. Continuamente irá se aproximando de Deus, sem nunca confundir-se com Ele". (Noción del Espiritismo, por un Médium.)
Considerada assim a imortalidade da alma, o Espiritismo ensina a caminhar até
Deus pela ciência e pela virtude, e, conforme com a razão e com
todas as tradições religiosas, resume as tentativas modernas que
tem por objeto provar a grande fato
dos destinos psíquicos, a pluralidade de existências, princípio
que ostenta em sua bandeira.
E, por último, do estudo dos
fundamentos que ratificamos , deduz-se a solidariedade universal,
que implica na comunhão dos
seres,
e como consequência lógica a comunicação, o fato de todos os
tempos, porém não devidamente analisado e estudado até a segunda metade de
nosso século, graças aos fenômenos que começaram a chamar a
atenção nos Estados Unidos da América.
Assim,
o que se induz a priori,
hoje, depois de estudar o Espiritismo, se deduz a
posteriori.
Se a base de indução pode um tempo rechaçar-se racionalmente, na
atualidade é ilógico depreciá-la . Nossa filosofia partiu de um
ponto, e volta ao mesmo ponto mediante outros pontos, isto é, com o
sistema da ciência. Vivendo na ideia, realizou um corpo de ideias
pelo método científico.
Os fenômenos das mesas
girantes
e dos espíritos batedores,
que representaram a maçã de Newton, a marmita de Papin e a rã de
Galvani, deram lugar a uma série de comunicações dos espíritos
desencarnados com os encarnados, despertando nestes o desejo de
reduzi-la a um corpo de doutrina, filosofia espiritista, que de dia a
dia sai de um estado embrionário para entrar em seu estado adulto,
indicando, como antes dissemos, uma nova fase no desenvolvimento dos
progressos do entendimento humano.
Por
isso o espiritismo demonstra (na esfera desta vida planetária), que
apesar da opinião dos filósofos cristãos, a filosofia não é impotente para
dirigir ao gênero humano, quando esta pode se reduzir a
duas palavras: saber e amar.
Tal é a síntese do Espiritismo. “Sua missão é fazer o homem
avançar muitos passos em sua carreira; é trazer para ele o que
deveria buscar; é demonstrar-lhe a realidade de seu destino futuro e
a felicidade desse destino; é mostrar-lhe esse destino final de sua
carreira como um ponto a que se deve chegar infalivelmente, e que
dele depende acelerar ou retardar o momento; é demonstrar a
misericórdia e o amor de Deus a criatura; é despojar seu leito de
morte das horríveis imagens da incerteza. Quando a ideia espiritista
alcançar sua perfeição, os homens serão irmãos e se reunirão
para adorar a Deus em seus corações.” (La
fórmula del Espiritismo,
por Alverico Peron.)
A partir daí que o Espiritismo, em suas consequências para o planeta
terrestre, represente um ideal de progresso, e seja um fator de
avanço na ordem material, na ordem social e na moral e religioso.
Ligeiríssimo
e imperfeito é o esboço que traçamos, porém demonstra que o
Espiritismo pode e deve ser examinada à luz da razão,
e que seu estudo é sério e transcendente. E o é, em verdade; por
isso lhe destacamos o caráter de providencial.
Um
profundo pensador escrevia há trinta anos: “Se a marcha dos
destinos é providencial, se das maiores tempestades que ela
apresenta devem sair providencialmente as maiores metamorfoses, bem
pronto inovações transcendentais refutaram vitoriosamente as
recriminações de importância deste século, que tem, não apenas a
missão, senão a obrigação de fortificar a ordem de ideias e de
estudos (os morais) que está mais debilitada.
Essas invocações transcendentes, dizíamos em outra ocasião, - que o filósofo moralista pressentia doze anos antes que se manifestassem os primeiros fenômenos que chamaram a atenção sobre o estudo do Espiritismo, estamos já a poto de tocá-las: a semente começou a expandir-se, está germinando e não tardará a frutificar. Os graus do progresso daquele estudo marcaram seu desenvolvimento , porque “o espírito que se agita na terra, quer recobrar seu belo ideal, sua pátria e sua lei: seu belo ideal é Deus, sua pátria é o espaço, sua lei a liberdade. Tal é o ensinamento espiritista. Ele nos disse também:
O mundo já sabe que não está só nem isolado no mar da imensidão: cresce, e o espaço lhe abraça melhor; sai do reduzido e sombrio horizonte de suas aspirações e entra na infinita justiça, verdade e beleza de onde os mundos não são mais que lugares de combate com a matéria para sobrepor-se a ela.
O
mundo já sabe que sua inteligência limitada pode adquirir viveza
pelo sopro de uma inteligência livre, porque os pensamentos dos
seres habitantes da eternidade cruzam por ela com seus raios
infinitos, enchendo-lhes de atividade como sóis de luz.
“A inteligência se comunica eternamente com a inteligência, o universo está habitado até os últimos limites de seus centros infinitos, e a vida verdadeira não é mais que uma série jamais interrompida de novas vidas.” (Espírito de Pitt)
Tal é a ideia que o estudo dá do Espiritismo. Somente a ignorância pode qualificá-la de “embuste” e de “tolice”. Mesmo que o rotulem de utopia, é bom lembrar que “as utopias de hoje são as verdades de amanhã”.
Essa é a ideia que acreditamos rebater o ilustre P. Sánchez quando nos disse que desde a cátedra do Ateneo se ocupava do Espiritismo, e assistimos a sua conferência de 24 de fevereiro. Nada disso o orador católico dizia, no momento em que entrávamos no salão, que o Espiritismo veio prostituir o espírito, ridicularizá-lo e preparar o materialismo.
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Miguel Sánchez López (1833-1889)
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Ansiosos esperávamos a demonstração dessas proposições; porem nossa ansiedade durou pouco. Para provar sua tese o P. Sánchez reduziu o espiritismo a alguns textos de Allan Kardec, autor da primeira compilação um tanto metódica de contestações e dissertações dos Espíritos. Assim foi que desde logo um Espiritista que se encontrava ao nosso lado, exclamou: “ O P. Sánchez não sabe o que diz, ou não diz o que sabe.” A pessoa aludida o havia visto em uma sessão da Sociedade Espiritista Espanhola, a la sazon que esta se ocupava em revisar e corrigir um livro de Allan Kardec , havendo começado também a revisão do livro de onde nosso impugnador tomava os textos; textos cujos o sentido e completamente oposto ao sentido que lhes dava, apresentando diante do publico uma doutrina que não é a Espiritista e nem sequer se desprende do Livros dos Médiuns, a que antes nos referíamos.
As perguntas, dizia entre outras coisas o P. Sánchez hão de fazer-se de uma maneira muita clara, muita precisa, com certo método e encadeamento. Deste modo supunha que lhes era fácil contestar aos médiuns, e exclamava ( palavras textuais): “ Compreendes como se organiza a trapaça!”. Não podemos reconhecer essa frase como ofensiva (1) para nós, embora a rechaçamos , a quem quer que seja dirigida.
Nos Livros dos Médiuns, segundo a edição francesa, pagina 386, Allan Kardec se ocupa das perguntas que se pode dirigir aos espíritos. Considera nela a forma e o fundo: sobre a primeira disse que disse que devem ser redigidas (rédigées) com clareza e precisão evitando pergunta complexas. Aconselha depois que se procure ordena-las com certo método. Aquele livro que, como ele mesmo afirmou, não é um formulário universal e infalível, contendo nesse ponto as regras que a experiência demonstrara serem mais proveitosas para os estudos Espiritistas, entre cujas as regras se indicam as que citamos. Isto não impede que, por desgraça, se esqueçam de muitas, nem impeça tampouco para que cada círculo ou sociedade de estudos adote neste ponto o método especial que a experiência aconselhe. Este é o fato. Isto é o que se observa na Sociedade Espiritista Espanhola o P. Sanchez.
Não nos propomos ir refutando todo seu discurso; se nesse ponto apreendemos algo, se deve ao que donde o encontramos menos desconhecedor do Espiritismo. Como prova disto basta dizer que o acusa porque não prediz nem profetiza, porque não serve para o avanço da ciência, nem para as consultas médicas, nem para encontrar tesouros, pontos dos quais o orado se ocupa, confundindo lastimavelmente o sério e o racional com o ridículo e o ilógico.
Merecem, todavia, especial menção algumas frases que tomamos ad pedem literae, e são a melhor prova de que o P. Sánchez desconhece completamente o Espiritismo ou o mistifica.
“O Espiritismo se gaba, dizia, de ter descoberto os mundos pela revelação dos Espíritos.” De onde aprendeu esse erro o padra Sánchez? Leiam os escritores espíritas Andrés Pezzani e Camille Flammarion, e estes lhe darão a conhecer os filósofos que tem exposto suas teorias sobre a pluralidade de mundos, séculos antes de que Espiritismo se cultivasse como filosofia, se conhecesse como ciência.
“É um cânone da ciência espiritista...”
“Onde estão esses cânones? Quem lhes ensinou a parte canônica do Espiritismo ao padre Sánchez? Crê que nossa filosofia se assemelha ao Catolicismo fechando as portas à razão, estabelecendo dogmas e cânones que retrocederão sempre ante a investigadora inteligência?
Falou também dos doutores do Espiritismo. Afortunadamente não tem doutores nem padres que sirvam a perpetuação do erro, impondo autoridade com seu simples provérbios, para que suas autorizadas palavras, quase-dogma, tornem-se chacota para as gerações futuras, como certos padres da Igreja que não admitiam a infinidade do espaço, a esfericidade da Terra, a existência dos antípodas, etc. (Lactâncio, Santo Agostinho, São João Crisóstomo, citados por C. Flammarion na sua obra Contemplations Scientifiques, pág. 297.)
Para quê seguir mais? Para quê tornar patente a ignorância que se supõe daquele que traz entre as mãos quem se ocupa, na forma que o P. Sánchez o fazia, da telegrafia humana? Para quê refutar que o Espiritismo está reduzido à política e a moral; que os espiritistas dividem geralmente suas obras em duas partes, uma que se ocupa da política e outra da moral? Para quê fazer menção dos erros em que incorreu ao falar da caridade sob o ponto de vista espiritista? Deveremos tomar ata de conceitos tão errôneos e caluniosos como o seguinte: “O Espiritismo no fundo não é mais nem menos que a Internacional” entre outros absurdos.
Não, porque o leitor imparcial poderia devolver ao orador do Ateneo aquela frase que escutamos com um sorriso nos lábios: “Ao ouvir tais coisas não podemos deixar de sentir indignação.” Inclusive deveria o P. Sánchez esforçar mais seus argumentos, dizendo que o Espiritismo era uma “escandalosa trapaça,” e que, nada poderia estuda-lo. (Já se vê! Como hoje é impossível impedi-lo com a masmorra e a fogueira!).
Talvez não lhe faltasse razão para aquelas infundadas exclamações, se o Espiritismo fosse a caricatura apresentada na conferência do dia 24, se o Espiritismo estivesse reduzido ao estreito conceito de que o parece haver formado o P. Sánchez. Rechaçamos com toda a energia que presta a convicção, esse conceito equivocado, e desafiamos o expositor que nos demonstre que os princípios acima apresentados, não são o fundamento sobre o qual se apoia a ciência espiritista, e que examinada à luz da razão oferece sólida base para fundar convicção filosófica e religiosa; por isso o Espiritismo se não é o acontecimento espiritual, previsto e esperado, como crêem a maior parte dos espiritistas, será pelo menos a preparação.
Conhecida nos é a ilustração do P. Sánchez; conhecidas nos são seus dotes especiais na polêmica, pelo qual não nos teríamos atrevido talvez a desafiá-lo nesta arena, se não contássemos com que, esclarecida a questão, encontramos o adversário no terreno mais desvantajoso, que nos buscará ocasião, somente expondo nossa doutrina, de mostrar um novo “triunfo da ideia que vem sobre a ideia que se vai,” que é o que, em suma, representa o Espiritismo.
TORRES-SOLANOT.
(1) Carta dirigida ao Padre Sánchez: Caro senhor: Constestando desde a cátedra do Ateneo algumas ideias contidas em um livro do espiritista Allan Kardec, tendes pretendido combater o Espiritismo, ao que vos permitistes qualificar de « fraude escandalosa.» Ou não sabias o que dizias, ou não dizias o que sabias.—Presidente de uma Sociedade consagrada há alguns anos ao estudo da ciência espiritista, cumpro uma obrigação vos convidando, em nome da mesma, para uma discussão pública, e cumpro um dever ao convocarvos, de minha parte, para debater através da imprensa. A Sociedade Espiritista Espanhola, cujas «fraudes escandalosas» vos dignastes a assistí-las, espera que aceiteis seu convite; não duvido que rejeitareis meu desafio.
Texto publicado no periódico espanhol El Espiritismo, em Sevilha, Espanha, em 1º de abril de 1872, como republicação de um artigo originalmente impresso no Jornal El Universal, diário de Madrid, Espanha. Tradução de Herivelto Carvalho, Ibatiba ES.
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